27.6.04


in BlogdeEsquerda Posted by Hello

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At 5:40 PM, Anonymous Anonymous said...

O País a votos, a catarse eleitoralista e a analogia dos intervenientes.




O país vai a votos e as diversas forças politicas de forma extremamente diversa jogam as suas cartadas.Certo é porem que a relação entre os respectivos candidatos e os seus aparelhos partidários, ou estruturas politicas revela de forma objectiva e transparente a capacidade de resposta bem como a justeza das instituições e estruturas de suporte partidárias para com o respectivo proto-filantropo comunitário ou aspirante a cargo e vice-versa.



Infelizmente é facilmente observável também o Pleonasmo continuado, o relativismo estagnado e a des-sincronia entre candidatos e partidos candidatos que excluindo sistematicamente o eleitor ou eleitorado prejudicam a salutar discussão politica e publica pervertendo o equilíbrio triangular de partidos, candidatos e votantes.


Existem inúmeras possibilidades de interação entre os candidatos e respectivos partidos que elevado a potência da adesão do eleitorado vezes a qualidade e pedagogia do debate político ousam despoletar uma maior clarividência e consciência colectiva necessária a resolução dos desafios que Portugal enfrenta.



A boa relação entre os candidatos e respectivas instituições partidárias é imperativa, absolutamente necessária e funcionando a priorie reveste-se de crucial importância e na sobreposição do acetato da tradição e a da actualidade resulta sempre em proporcional e pertinente feedback do eleitor sedento da resolução do bem comum e do progresso consciencializado.


O inalienável direito ao sufrágio Universal que não devera constituir a acomodagem da democracia colegial antes a inquieta expansão vertical fractal desta no fomentar do debate e da participação cívica colectiva e que também através de referendos a expressividade do individual na reflexologia do colectivo pertinentemente se manifeste.


Somar, diminuir, multiplicar ou dividir o triângulo amoroso entre instituição partido, candidato e votante resulta precisamente do grau de resolução do livre arbítrio e do âmbito de definição da consciência humanizada. O primordial da engrenagem relacional e partidária que bem oleada e funcional entre candidato e partido potencia esta espécie de álgebra politica-humana e a equação de primeiro ou segundo grau que daí advêm beneficia objectivamente o cidadão.


Na actualidade politica fala-se de eleições autárquicas e Presidenciais e o modus operandi dos partidos é revelador tanto das pertenções destes como da sua morfologia humana.


Da direita para a esquerda ou de estibordo para bombordo se quiserem, as diferentes formas de agir partidárias estão como não podia deixar de ser indexadas as preconizadas ideologias.



O PSD a sofrer a erosão de sucessivos e incompetentes lideres que de certa forma hipotecaram a economia e a educação, paradoxalmente retarda a renovação de alguns seus altos dirigentes que impregnando a tornada rarefeita social democracia de insubordinação, insistem a revelia do próprio partido cultivar uma marginal, peronista e obsoleta hegemonia, a desrespeitosa retórica e incipiente cavaqueira desprovida de timming politico e acima de tudo de oportunismo benigno opinativo face as questões nacionais corrompe e perverte esta espécie de bastião da direita.


O CDS-PP personifica um partido flutuante, poderá fazer coligações a direita e tem vindo sucessivamente a despersonalizar-se fruto também da parelha mal sucedida com o Partido Social Democrata que basicamente o parasitou politicamente.Uma oposição previsível, inócua e incipientemente determinista demonstra o reflexo de continuadamente este partido cuspir na sopa, vulgo desprezo por antigos e carismáticos dirigentes e que com um líder que é simultaneamente deputado europeu e líder do partido brame um discurso muito pobre.


O PS- Aproveitando a maioria absoluta que lhe foi confiada traiu os ideais básicos e fundamentais da esquerda, incorporou o lobbie lesante e danoso e embarcou em uma maquiavélica, prepotente e incompetente demanda da obra faraónica para a posteridade esquecendo, desviando e maniquietando com inconsciência as prioridades, necessidades e responsabilidades do estado para com o cidadão, assim sendo o Partido Socialista constitui uma desviante e preocupante perversão da esquerda democrática.


Todo um vasto eleitorado esperava que a prioridade e não o truncar de direitos fundamentais tais como a justa progressão nas carreiras, o direito a dignidade do emprego ou o precatar das reformas fosse garantido.Como partido do governo tem o Partido Socialista a responsabilidade de perpetuar uma politica que reajuste e ajuste a realidade do país a realidade da classe trabalhadora

. A reflexão impõe-se na medida em que a gestão posterior contribuirá para solidificar ou diluir a esquerda Democrática.



O BE-Como partido mais jovem e simultaneamente mais eficaz urge que faça uma real cisão com alguns apendices de esquerda, estes são raízes do partido e não fruto e prevalecem ainda e em consonância com os estatutos a renovação das comissões coordenadoras regionais tem de necessariamente acompanhar o renovar dos órgão nacionais consumando assim o proporcional crescimento do partido tanto no núcleo como na periferia, pois, alguns núcleos ainda vigoram com sistemas operativos desactualizados aonde a divinização vitalícia não é solução, antes pelo contrario.A justa coadjuvancia em acções importantes tais como as eleições autárquicas ou Presidenciais dependem e muito da abnegação dos militantes mas principalmente na capacidade dos dirigentes chamarem a si a democraticidade a reorganização e renovação.O Bloco de Esquerda não pode resvalar ou pender para a esquerda esquerda aonde vigoram comités centrais como se de comissões de arrais monárquicos fossem.



O PC-Patrimonio referencial da esquerda, imbuído ainda do espírito pre-glasnost tem uma função altamente aglutinadora da classe trabalhadora contudo o seu líder ao afirmar que ele próprio será candidato utilizando a terceira pessoa do singular para se expressar, comete o pecado, capital, a idolatria do comité central como se de uma sociedade secreta inexpugnável, irrepreensível e vitalícia fosse.

A democraticidade colegial também vigora a esquerda.


A classe media e trabalhadores, o dínamo da economia seriamente afectado por falta de estímulos concretos vive contudo um ponto de não retorno e a actualização e ajuste de medidas genuinamente de esquerda que visem o fortalecimento da capacidade de resposta do estado bem como a sua correcta acção-preservação constituirá sem dúvida um trunfo para o reencaminhamento dos desígnios da nação nas próximas votações, a esquerda.


Esta aberto o contencioso Democrático com a direita e a parafernalia de candidaturas, umas ganhadoras outras nem por isso que polarizem votos a esquerda porque cavaco esse, o tempo contra si e mais o seu silencio indigno desproporcional aos acontecimentos mais recentes do país e ao necessariamente visível interesse pela condição de PORTUGAL.


Jose António Santos

 

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