a impráticavel resposta de Abu Ali Ibn Sina [a.k.a Avicena]
"Aconteça o que acontecer, nunca esqueças isto: a nossa existência decorre em poucos dias. Ela passa como o vento do deserto. Por isso, enquanto te restar um sopro de vida, há dois dias com que nunca te deverás inquietar: o dia que não veio e aquele que já passou... "
Gilbert Sinoué, Avicena ou o Caminho para Ispahan
1 Comments:
De acordo: A memória é um alicerce para percebermo-nos a nós e o que nos rodeia (pessoas e processos)
Mas é diferente ter memória de (re)viver (n)o passado. A inquietação com o que já passou, o famoso " chorar o leite derramado" " o "podia ter feito isto", "devia ter evitado aquilo".
E depois há ainda a projecção no futuro: é a antecipação do "leite que se vai derramar, se ...".
ambas as atitudes sobre o passado e presente são difíceis de evitar, não só por uma questão cultural mas sobretudo quando se é exigente consigo próprio. POr isso, escrevi no título: impráticavel.
Mas não será que parte importante do que nos faz perder a paz interior advem da nossa incapacidade de por em prática o conselho do Avicena?
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