5.10.04

Depois da Saúde, ataque ao ensino público I

Há uns dias atrás ouvi de algumas pessoas a seguinte raciocínio especulativo:

O atraso na colocação de professores não se deveu a simples incompetência. Que se tratava de um necessário passo para descredibilizar o ensino público. Segundo estas vozes o plano era criar a desconfiança da classe média em relação ao ensino público. Assim esta colocaria os filhos no ensino privado. O que estimularia o surgimento de mais escolas privadas por um lado e permitiria que mais escolas públicas fossem fechadas e as que sobrevivessem ficariam assim apenas para as famílias mais desfavorecidas. A qualidade destas diminuiria irremediavelmente, livre que estariam da exigência, do acompanhamento das famílias das classes médias. Um pouco como se passa nos Estados Unidos, onde só mesmo as famílias muito pobres têm os seus filhos nas escolas publicas.

Sinceramente não quero acreditar que este governo chegue a este nível de maquiavelismo para levar a acabo o seu plano de abolir do estado todas as incumbências que deviam ser sua responsabilidade. Mas por outro lado basta pensar em Luís Filipe Pereira e o seu plano para tratar da saúde dos Portugueses e percebe-se as intenções Se na saúde para lá caminhamos, porque não na educação?

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