Depois da Saúde, ataque ao Ensino Publico II
Poucos minutos tinham passado desde que se anunciou que o problema da colocação dos professores tinha sido (mal) resolvido, e a Sr.ª Ministra já se achava com estatuto moral para lançar suspeitas sobre os professores e a classe médica dizendo que havia 9000 pedidos de destacamento específico com atestados médicos.
O DN, que cada vez mais se torna um boletim de propaganda da acção governativa, fez eco disso mesmo na sexta-feira. Dizendo que desses 9000, 2000 já desistiram do pedido de destacamento específico desde que o inspecção-geral de Educação iniciou averiguações.
Pronto, Portuguesas e Portugueses, está o problema resolvido: já se descobriram os responsáveis: não é a Senhora ministra, não é Compta, não é o Ex-ministro, nem é nenhum secretário de estado.
A culpa do atraso da colocação dos professores foi dos professores. Foram este que impediram o bom funcionamento do "software" porque realizaram uma gigantesca fraude cujos computadores do Min. da Educação se recusaram a aceitar. O que só prova que o programa era bom.
Mas não nos devemos esquecer, o governo não esquecerá a colaboração a classe médica deu a está acto hediondo. Classe médica que aliás , já se sabe, ganha muito e faz pouco e é a grande responsável pelo estado em que se encontra o serviço nacional de saúde, pelas listas de espera nas cirurgias, pelo tempo de espera nas urgências e ainda pelo futuro aumento das taxas (dês)moderadoras ( sim porque os médicos é que aumentam os custos da saúde cobrando as horas extra que trabalham).
Abaixo os professores do ensino público!
Abaixo os médicos dos hospitais!
Classe Média Portuguesa, embora para o ensino privado e para as clínicas privadas.
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