3.11.04

Elogio a NY: We shall overcome

Nova Iorque, mesmo depois do que sofreu com o 11 de Setembro, não se deixou intimidar pelo terrorismo e por isso não cedeu ao discurso do medo, não escolheu a demagogia, e não aceitou a defesa da restrição das liberdades individuais. Votou em Kerry.

A América que existe na Nova Iorque de Woody Allen e Spike Lee, que existe nas peças da Broadway e nos clubes de jazz, que existe na Berklee College of Music e na Blue Note Records, que existe na confusão e azáfama de negócios, empreendimentos e ideias frescas que existe no convívio por vezes turbulento mas continuado de várias culturas e religiões, na que existe no espírito académico e de amor à ciência de Bóston, no Massachusetts e ainda na que existe na mega industria de cinema e no espírito de “free will” da Los Angeles, na Califórnia (que até tem o “exterminador” como governador), essa é a América que preenche o meu imaginário. Essa é a América que quis dizer basta de Bush.
A América dos grandes ranchos, com homens com chapéu à Cowboy, ou das cidades construídas por donos de grandes empresas de petróleo , ou a América das cidadezinhas religiosas, ou a América das cidades racistas, essas Américas nada me dizem.

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