10.2.05

guerra da água, por Leonardo Boff

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Vigora uma corrida frenética de grandes multinacionais para privatizar a água, transformá-la em recurso hídrico e em mercadoria com a qual se pode ganhar muito dinheiro. Cuidou-se para que fosse demolida a compreensão humanística e ética de que o acesso à água fosse direito humano fundamental. Conseguiu-se que fosse reduzida a uma necessidade como qualquer outra, cuja satisfação deve ser encontrada no mercado. Foi o que, efetivamente, declarou o Segundo Fórum Mundial da Água em 2000: a água não é mais um direito inalienável, mas uma mera necessidade humana.

Agora começou uma guerra ferrenha pelo controle do acesso à água potável. Quem controla, detém um poder de vida ou de morte sobre milhões e milhões de pessoas. Hoje 1,6 bilhão de pessoas tem grave insuficiência de água e em 2020 serão 3 bilhões numa humanidade com 8 bilhões de pessoas. Estas poderão ver negado o acesso à água porque não terão como adquiri-la e estarão sob risco de vida.



Ler texto na integra, na fonte do Horácio ou na revista Novae

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