Les Fous d´Abidjan
The madmen of Abidjan, photographed by the young talented Dorris Haron Kasco, from Ivory Coast, are the witnesses of a reality deny, of a collective blindness maintained to reject, in the common places of urban life, bridges, streets, corners, their night silhouettes.
Though they exist, are free to wonder, here is the proof of a traditional tolerance, an understanding proximity to their habits, a singular sympathy of African societies towards their loveless nudity, their obscure words, their restless bodies.
Dorris H. Kasco was born in Daloa, Ivory Coast in 1966. His exhibition « Ils sont fous, on s'en fout » (they're mad we don't care) presented in Abidjan, October 1993 is the result of three years of work, inaugurating a research on the African city and its unwanted people. fonte
5 Comments:
"They are free to wonder"? Será mesmo "wonder" ou "wander"? E se for wonder, terão os loucos mais espaço para pensar do que nós, mais arranjadinhos e emocionalmente adestrados?
Lembrei-me das pegadas audazes de Langston Hughes em "I Wonder As I Wonder"... e de um homem que vi numa grande cidade, muito parecido com o que está nesta última foto, a gesticular e a falar sozinho, absurdamente vestido. Passado uma meia-hora, vi-o sereno e concentrado a jogar xadrez num café com um jovem "normal" na casa dos 20...
Ana
Refiro-me à foto por cima da parte I, o homem alto de cabelos compridos...
O título do livro é "I Wonder as I WAnder"...isto hoje está mal:)
Ana
Ana
Penso que será os dois: "Wonder" e "Wander". Este loucos terão então "liberdade" para "andar" e "pensar" e para dizer as tais "obscure words". Mas tanto o seu "caminhar" como o seu "questionar" são circulares e inconsequentes. E por isso são tolerados. Livres na sua prisão. Por isso é que o texto fala de maneira como são tolerados, por isso a exposição teve o título "They´re mad we don´t care".
Mas não seremos, também nós, circulares e inconsequentes na nosso "pensar" e "caminhar"?
Estas fotografias são em tudo similares as dos "Loucos" que se passeavam pelas ruas de Luanda há 10 anos atrás. Hoje, em Luanda - uma cidade pejada de pessoas a mendigar e a viver na rua e da rua - já não se veêm "loucos". Ou será que deixamos de conseguir destingui-los?
Sacha
Livres na sua prisão...e nós muitas vezes presos na nossa liberdade...
Não acho que as "nossas" loucuras sejam assim tão inconsequentes... há comida excedente queimada e água voluntariamente poluída e todo o tipo de outras violações e atropelos verdadeiramente loucos.
Ana
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