Mais uma jardinagem de Alberto João

Alberto João Jardim, no seu comício na freguesia de Santo António, no Funchal, no dia 1 de Julho, durante as comemorações do Dia da Região e das Comunidades Madeirenses:

"Querem fazer um golpe de Estado constitucional à custa desta inventona de crise", que conta com o apoio de "alguns colaboracionistas e situacionistas, os tachistas e os oportunistas, que usam o emblema do PSD mas que não representam votos, nem representam quem quer que seja", afirmou Jardim, na noite da eleição de Pedro Santana Lopes para a presidência do PSD.

"O grande confronto em Portugal - prosseguiu - não é entre a esquerda e a direita, o grande confronto em Portugal é entre uma Lisboa odiosa que oprime o resto do país, que oprime o resto dos portugueses, e o resto de Portugal, que tem que se libertar para meter aquela gente na ordem".

Responsabilizou ainda o Governo cessante de Durão Barroso de ter deixado nas mãos da esquerda o controlo dos órgãos de comunicação social públicos: "Eles deixaram aquilo na mão de gente de esquerda que faz censura".

"Suceda o que suceder, já lá vai o tempo que os colonialistas de Lisboa puderam oprimir o povo madeirense, puderam roubar os nossos dinheiros durante cinco séculos", afirmou ainda.

"Eles, agora, continuam a oprimir as outras províncias do Continente, fora de Lisboa, mas, a nós, aqui, eles não fazem mais farinha e se tentarem fazer, atiramo-los ao mar", finalizou.

Sinceramente, será que não há um psiquiatra na Madeira, que após uma
necessária injecção de Haloperidol, promova o internamento compulsivo de
Alberto João? É que o Jonas Savimbi de Portugal está com delírios cada vez mais
bizarros.