Maianga
Aqui alguns textos do site da editora maianga:
A criação de uma estrutura fixa em Luanda, concretizada em 2003, surgiu como resultado do vigoroso
intercâmbio artístico entre Brasil e Angola promovido pela Maianga. A intenção é estabelecer neste país um novo pólo de produção cultural, capaz de projetar as diversas manifestações culturais angolanas, nomeadamente a música e a literatura, para além das suas fronteiras.
Além de investir no fortalecimento do mercado fonográfico, a Maianga adotou em Angola o mesmo perfil multimídia que caracteriza a sua atuação no Brasil (...)
Além de investir no fortalecimento do mercado fonográfico, a Maianga adotou em Angola o mesmo perfil multimídia que caracteriza a sua atuação no Brasil (...)
A coordenação da Maianga Angola está a cargo do próprio diretor-presidente da empresa, Sérgio Guerra, que há seis anos desenvolve atividades na área de comunicação do país e é autor de três livros de fotografia sobre o cotidiano do seu povo.
O estúdio de gravação da Maianga Angola está equipado com o sistema Pro Tools HDZ 5.3.1, mesa de até 120 canais, periféricos de última geração e todos os instrumentos musicais necessários à realização dos seus projetos fonográficos.
O primeiro projeto, em 2003, foi a gravação do show Quintal do Semba, que uniu alguns dos melhores músicos do país, engajados na preservação do semba, um dos mais tradicionais ritmos produzidos em Angola. O resultado pode ser conferido em CD e no DVD, que, além do show ao vivo, traz ainda um documentário sobre a história deste ritmo angolano, totalmente legendado em inglês e francês.
Em seguida, a Maianga Angola produziu o CD Xé Povo, de Paulo Flores, artista angolano que goza de grande popularidade em sua terra. Seu repertório é permeado por temas que tratam do cotidiano luandense, dos males da guerra, dos valores morais angolanos, do amor, da esperança e da beleza, entre eles o clássico É doce morrer no mar, de Dorival Caymmi. Em 2004, dois grandes projetos já se acham em fase de mixagem para lançamento no segundo semestre: o álbum de Carlitos Vieira Dias, grande referência da música de Angola, que entretanto grava seu primeiro trabalho autoral, e o CD / DVD de Paulo Flores ao vivo. Neste projeto, que registra o show do artista no Cine Karl Marx, a Maianga explicitou toda a filosofia de intercâmbio cultural que norteia seus projetos, quando reuniu no palco grandes expressões da música angolana, brasileira, portuguesa e cabo-verdiana. Nomes como Os Kituxi, Banda Maravilha e Dog Murras, de Angola, o cabo-verdiano Tito Paris, João Ferreira e Ciro Bertinho, de Portugal, e os renomados músicos Jaques Morelembaum, Sérgio Trombone, Joatan Nascimento e Rowney Scott, do Brasil, levaram ao público angolano um belíssimo show, assessorados por uma equipe técnica de Angola e Brasil.
Na área editorial, a Maianga Angola lançará, ainda este ano, em parceria com a Odebrecht, a coleção Biblioteca de Literatura Angolana. Uma publicação com 24 obras de autores diferentes, em dois volumes, agrupados de acordo com o período histórico em que foram escritos: pré-independência e pós-independência do país. A coletânea tem por objetivo difundir a produção literária de Angola, valorizando-a.
(...) foi lançado o livro Parangolá. Fotos de Sérgio Guerra e textos diversos sobre as ‘antenas parabólicas’ que proliferam nos céus de Luanda, o livro dá início à Coleção Angola XXI, que trará olhares específicos sobre temas do cotidiano Luandense.
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