Abyssinia Infinite
O disco que neste momento mais anseio ouvir é o "toto-bona-lukua" um trio africano altamente recomendado pelo horácio. Enquanto esse não chega aos meus ouvidos o que vou ouvindo de momento é Zion Roots pelos Abyssinia Infinite, grupo criado e liderado para e pela voz belísima da não menos bela etíope "Gigi" Shibabaw.
Se no seu primeiro álbum de Gigi a música etíope surge com um som mais sofisticado, "orgânico" e cosmopolita, numa mistura de grandes musicos tocando "live" (Herbie Hancock, Wayne Shorter, Paroah Sanders, etc) e técnicas impecáveis de produção, ou não fosse o produtor Bill Laswell, já neste Abyssinia Infinite (Zion Roots) a maior parte dos músicos são etíopes e o disco é quase 100% acústico. A produção, a cargo da própria Gigi, é também muito boa e, por isso, passa despercebida. As melodias, cantadas em aramáico, são graciosas, as percussões são insinuantes e os outros instrumentos (acordeões, saxofones, guitarras) criam uma interessante viagem sonora pelas paisagens e civilizações da antiga Abyssinia. Mas a estrela é mesmo Gigi. O seu cantar extremamente sedutor, instilado de religiosidade e de erotismo é o que torna este disco hipnotizante e viciante. Um bom vício portanto.
Se no seu primeiro álbum de Gigi a música etíope surge com um som mais sofisticado, "orgânico" e cosmopolita, numa mistura de grandes musicos tocando "live" (Herbie Hancock, Wayne Shorter, Paroah Sanders, etc) e técnicas impecáveis de produção, ou não fosse o produtor Bill Laswell, já neste Abyssinia Infinite (Zion Roots) a maior parte dos músicos são etíopes e o disco é quase 100% acústico. A produção, a cargo da própria Gigi, é também muito boa e, por isso, passa despercebida. As melodias, cantadas em aramáico, são graciosas, as percussões são insinuantes e os outros instrumentos (acordeões, saxofones, guitarras) criam uma interessante viagem sonora pelas paisagens e civilizações da antiga Abyssinia. Mas a estrela é mesmo Gigi. O seu cantar extremamente sedutor, instilado de religiosidade e de erotismo é o que torna este disco hipnotizante e viciante. Um bom vício portanto.
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