4.12.04

Já começou e vai piorar.

Aquilo que disse aqui que iria acontecer, já começou .
Só que vai piorar. O maestro já deu a partitura à orquestra

Desesperado, começa a mostar que está disposto a tudo para vencer. Trata-se de alguém que talhou toda a sua vida para o que, no seu imaginário, era o exercício da política: comícios, aplausos, beijinhos, debates meramente retóricos, visibilidade pública nas revistas, na televisão.
Na realidade dá a sensação que o político , há muito que esqueceu que um dia foi um homem.O politiqueiro, hiperbolizou a imagem de si mesmo. A sociedade foi-lhe permitindo e ele pensou para consigo " Afinal isto não é assim tão difícil. Também posso".
Condicionou toda a sua vida em função de objectivos políticos futuros. Em função do sonho de um dia chegar lá. Queria chegar lá. Não por uma qualquer causa. A causa sempre foi ele proprio.
De facto, uma coisa seja dita em seu abono: Não serve interesses alheios, não é um instrumento. Apenas se serve a si próprio e ao interesses que circunstancialmente o possam servir. Tudo assim. Uma máquina de cálculo político.
Lá chegado, o passo mal calculado e muito maior que a perna causou o tropeço previsível. Mas, como lá chegou, fará tudo o que for necessário para lá se manter. E só não fará mesmo TUDO porque, felizmente, nem tudo pode fazer. percebe-se: O homem não se consegue imaginar fora da política ou- mais correctamente- do que ele imagina que ela seja. Sem ela sente-se morto. E não quer morrer.

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